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Foto do escritorJulio Cesar França Franco

A dualidade que nos habita

O homem através dos milênios tem vivido uma incrível dualidade:

Treva x luz,bem x mal, mentira x verdade, etc.

O que somos? O que pretendemos ser dentro do universo jurídico que nos circunda?

Somos argutos sábios ou apenas saltimbancos que brincam com as cordas mais sensíveis da honra alheia?

Apesar das rajadas aparentemente destruidoras do destino não podemos perder nossa marcha rumo ao bem, nem desviar de nossos objetivos, que é a nossa evolução moral.

Os meios de comunicação bradam aos quatro cantos o quanto a justiça em nosso país tem sido distorcida de sua verdadeira função.

Alguns juízes que se envolvem no tráfico, promotores que matam ,delegados que são chefes do roubo e praticam o estelionato, advogados venais, oficiais de justiça mercenários.

Muitos banhando a alma no charco das paixões mais detestáveis obtendo títulos, glórias, bens, que maculam as instituições a qual pertencem.

O vinho da idade apurou ou azedou nossos corações?

Será que temos apenas nos contentado a ficar com a espuma que flutua a superfície das águas ou já buscamos viajar nas profundezas do ignoto país chamado “eu” e com o bisturi da crítica somos valentes o suficiente em arrancar de nós o que está podre e ultrapassado?

Neste mundo há duas espécies de homens:

Os de ontem e os que fazem o futuro presente.

Os da divergência e os da convergência.

Homens operativos e os especulativos.

Os que verbalizam e os que agem.

“Homens que amam o poder e homens que tem o poder de amar!”

Homens que vivem na horizontal e homens que buscam a verticalização alçando vôo rumo a luz!!

Homens que fazem de seus corpos palácios e homens que tornam seu arcabouço carnal uma prisão.

Diga-me que homem você é?

Se você caminha exalando perfume por onde passa ou exala o odor fétido e esmaga com os pés os que vivem ao seu redor?

Homens colibris que se alimentam do néctar da vida, ou homens abutres que adoram a carne pútrida?


Responda-me qual o seu legado, qual o seu exemplo?

Oferecemos ao mundo sons estridentes, ruídos e gritos bestiais ou nossas mãos tocam a pena e escrevemos belas partituras de sons harmoniosos.

Assim a humanidade está dividida em duas longas filas, uma composta de envelhecidos moralmente, encurvados que se apoiam em bastões arqueados e a medida que caminham na estrada da vida fraquejam.

E a segunda fila composta de homens impulsionados pelo amor ao bem, que realizam as grandes conquistas da humanidade, imantados por um poder mágico e irresistível de serem bons.

A qual destas duas procissões pertencemos?

Julguemos por nós mesmos se somos os escravos de ontem ou os homens livres do hoje e do amanhã cheio de glórias e conquistas no seio da ética!

Nobres irmãos sigamos os exemplos dos homens que ofereceram uma bela folha de serviço aos pés do criador em matéria de ética e moral ele foi um gigante o nosso querido Sócrates certa vez afirmou:

“ A morte desculpai a rudeza da expressão não ligo mais a importância que a um figo podre.

“Mas, em não cometer nenhuma injustiça ou impiedade a isso sim dou o máximo valor.”


Autor Texto:

Julio Cesar França Franco



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