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Foto do escritorJulio Cesar França Franco

O VULCÃO DO ENTUSIASMO

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Deixo-te uma história, adaptada de António Ramalho: «Caminhavam, calmamente, um mestre e o seu discípulo, quando por eles passavam várias pessoas naturalmente entusiasmadas. – Vamos ao vulcão – diziam elas. E continuavam a caminhar em passo acelerado. Lá ao longe, avistava-se um vulcão: o vulcão do entusiasmo. Lavas e lavas de entusiasmo! Lavas de algo que motivava as pessoas, que as entusiasmava ao ponto de criar uma energia revigorante. As pessoas sentiam-se vivas quando absorviam as lavas do entusiasmo; sentiam crescer dentro delas uma energia que as ajudava a vencer todos os obstáculos. O entusiasmo é o alimento para a persistência. A persistência é um passo essencial para a caminhada, mas o entusiasmo é a energia necessária para encher esse depósito da persistência na mochila. E para a caminhada, a mochila que transportamos tem de estar cheia de força de vontade e persistência. Quem transporta pouca força de vontade e pouca persistência terá imensas dificuldades para vencer os obstáculos com os quais deparamos ao longo da caminhada. – Que lava tão excitante, Mestre! Apetece-me encher totalmente a mochila, pois é uma energia necessária para a sobrevivência neste mundo competitivo! Mas não é fácil vir ao vulcão do entusiasmo, pois não, Mestre? – É necessário desejar. O desejo é o meio de transporte do entusiasmo. Só desejando se consegue ultrapassar o mar das dificuldades. Muitas pessoas gostariam de vir ao vulcão do entusiasmo, mas não encontram o barco do desejo. – Só nele se navega neste mar de dificuldades. Todos os outros barcos naufragam. – E voltaremos a encontrar o vulcão do entusiasmo? – Claro que sim. Ao longo do nosso caminho encontraremos frequentemente este vulcão, para recarregar a mochila de energia. Em todos os projetos, o mais importante é termos entusiasmo.  É a energia para continuarmos a caminhar."


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