“LOBACZEWSKI, Andrew (1984) Ponerologia. Psicopatas no Poder Pode-se dizer que as características da psicopatia, de diminuição de empatia e remorso, desejo de mandar (ou dominância) – alguém diria, ausência de superego – estão associadas ao comportamento manipulatório que tem alta incidência em políticos autoritários, sobretudo populistas.
“Nenhuma riqueza ou poder parece capaz de satisfazer suas ideias de superioridade e dominação.
Penso que deveria ser necessário a qualquer um que quisesse participar de uma eleição nacional passar por uma formação em psicoterapia. A conclusão do curso seria a qualificação para o cargo. Isso não mudaria o comportamento de psicopatas, mas poderia evitar que, ao exercer o poder, certas pessoas impusessem sobre os outros suas próprias feridas profundas.
Apoiar uma guerra ilegal, em que centenas de milhares de pessoas morrerão e não demonstrar remorso por seu papel nessa guerra agressiva, cabe na definição de:
“Crime Internacional Supremo.”
Personalidades tóxicas prosperam em ambientes tóxicos. Aqueles que deveriam ser menos confiáveis para assumir o poder são justamente os que mais provavelmente vencerão.
Muitos sem nunca terem geridos nada assumem a gestão de uma cidade, estado ou país...
Um estudo publicado no Journal of Personality and Social Psychology sugere que o grupo de traços psicóticos conhecido como “domínio sem medo” está associado a comportamentos amplamente valorizados nos líderes, tais como tomar decisões ousadas e sobressair-se no cenário mundial. Se assim for, nós, por certo, valorizamos as características erradas. Se para alcançar o sucesso no sistema é necessário ter traços psicopatas, há algo errado com o sistema.
A história da humanidade está repleta de PSICOPATAS no poder:
Clero, empresas, política, judiciário, são solo fértil que produz estas ervas daninhas.”
Neste particularíssimo sentido, pode-se afirmar que todo hierarca é, em alguma medida, sociopata.
NUNCA NA HISTÓRIA DESTE PAÍS SE PRODUZIU UM LAMAÇAL COMO ESTE, APOIADO PELA CORTE QUE DEVERIA INTERVIR CONTRA OS DESMANDOS E NÃO A FAVOR.
Para pensar uma política eficiente, talvez fosse útil trabalhar de trás para frente: primeiro decidir que tipo de gente gostaríamos que nos representassem e depois criar um sistema que as levasse ao primeiro plano. Quero ser representado por pessoas ponderadas, conscientes, competentes e colaborativas.
Como seria um sistema que promovesse essas pessoas?
Necessitamos um sistema que fortaleça a democracia representativa com democracia participativa:
Assembleias de cidadãos!!
A representação proporcional, que impede governos com apoio minoritário de dominar a nação, é outra salvaguarda potencial (embora não seja garantia).
Ao repensar a política, é preciso desenvolver sistemas que incentivem gentileza, empatia e inteligência emocional.
É preciso nos desvencilhar de sistemas que encorajem as pessoas a esconder sua dor e dominar os outros.”
Quem conviveu com psicopatas pode constatar como lhes falta a dimensão do outro. Eles forjam ser amigável e gentil e até simular forte empatia (que não tem) para ganhar admiradores e seguidores, fiéis e eleitores.
Stalin, Hitler, Mao, Fidel podem ser considerados psicopatas (sociopatas) políticos. Pessoas como Chávez, Ortega,Lula e Putin, também reúnem características desse tipo de transtorno e dizer isso não é uma agressão gratuita e sim fruto da observação sistemática dos seus comportamentos.”
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