Diz um velho ditado mágico: quando o discípulo está pronto, o mestre aparece.
Pensando nisto, muitas pessoas passam a vida inteira se preparando para tal encontro. Quando cruzam com o mestre, se entregam completamente – por dias, meses, ou anos. Mas terminam descobrindo que o mestre não é o ser perfeito que imaginaram – mas um homem igual a todos, cuja única função é dividir aquilo que aprendeu.
Ao ver-se diante de uma pessoa com seus defeitos próprios, o discípulo sente-se roubado. Vem o desespero e o desejo de abandonar a busca – quando, na verdade, é assim que a coisa funciona, é justamente a mudança de mestres que nos deixa livres para criarmos nosso próprio caminho.
Edenilton Lampião deu uma versão muito melhor para o tal ditado mágico: quando o discípulo está pronto, o mestre desaparece.
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