Dias inteiros de calmaria, noites de ardentia, dedos no leme e olhos no horizonte, descobri a alegria de transformar distâncias em tempo.
Um tempo em que aprendi a entender as coisas do mar, a conversar com as grandes ondas e não discutir com o mal tempo. A transformar o medo em respeito, o respeito em confiança.
Descobri como é bom chegar quando se tem paciência.
E para se chegar onde quer que seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão.
É preciso antes de mais nada querer.
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